sábado, 18 de junho de 2011

Filho do historiador que fez a minha história

Tem um cara que permeia minha vida desde que me entendo "gente". Hoje, no auge dos seus 67 anos, completados amanhã, dia 19 de junho, o cara, com seus olhos cor de ardósia, ainda me fascina. A simplicidade poética dele anda lado a lado com a sofisticação de palavras exatas em estrofes perfeitas. Francisco Buarque de Hollanda, carioca, músico, dramaturgo e escritor... Mas, pra mim é o Chico. Chico que minha mãe é apaixonada e essa paixão foi herdada por mim. Não pelos seus olhos, não pela sua voz desafinada, não pela poesia concreta... Não por isso! É só pelo fato de ser o Chico. Ainda não tive o prazer de vê-lo ao vivo. Mas, venderia a alma para assistir apenas um. E, no fim, ter o imenso prazer de dizer que eu estava lá. E, qual não foi minha surpresa ao descobrir que isso, talvez, por um acaso do destino poderá acontecer tão breve. Já está disponível na internet o clipe introdutório do novo CD do poeta. Tão simples que não poderia se chamar outra coisa, senão Chico. Ah, as músicas estão disponíveis na rede antes mesmo do CD ir para as lojas. Deleitem-se como eu o fiz. 





domingo, 12 de junho de 2011

Amar se aprende amando

É assim mesmo, já escreveu o poeta Carlos Drummond de Andrade. Há, aproximadamente, 1520 dias, eu vivo aprendendo. O melhor do amor é ser amado, é retransmitir o sentimento em intensidade maior e mais forte, é reciprocidade. E isso aqui não é uma declaração de amor, mas bem que poderia ser. No dia dos namorados, não é preciso presente, não é preciso palavras de carinho, não é preciso mais do que o que sentimos todos os outros 364 dias do ano. Os números comprovam que pra amar é preciso apenas a soma de 2 pessoas, com um único objetivo. Sou alguém que ama. E tenho quem amar. E, melhor, tenho todo o amor desse mundo. Não era pra ser uma declaração... não era mesmo! Mas, é. 


O mundo é grande e cabe 
nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar.

(in “Amar se Aprende Amando”)