domingo, 2 de outubro de 2011

Pra ficar na história...

Sete dias de muita música. Eu que sou um admirador, me extasiei. Do pop, passando pelo improvável, até, finalmente o Rock. E no Rio fica muito melhor. Um público que faz qualquer um, que desperceba o que acontece por lá, se arrepiar. Quem diria, heim, Brasil?! Quem diria que nós, brasileiros, muitas vezes esquecidos aqui em baixo do mundo poderíamos ter acesso ao que tem de melhor no mundo?! Só nos sobravam os restos... Mas, isso não existe mais.  Pronto, divaguei...


Agora, é falar de música. Falar do que eu vi de casa - tentando seguir uma coerência cronológica nos comentários. Destaco alguns shows que, no sentido mais amplo da palavra, eu chamaria de espetáculo. Red Hot Chilli Peppers veio e mostrou que não é o que é à toa. No dia do "metal", Slipknot também fez uma boa apresentação. Mas, foi o Metallica - sem muitas firulas - que cantou para o delírios de quem gosta de qualidade musical. A decepção ficou por conta da homenagem (?) feita ao Legião Urbana, com a participação da Orquestra Sinfônica Brasileira e de remanescentes quase esquecidos do rock brasileiro: Pitty, Tony Platão, Paralamas do Sucesso, Jota Quest... Não fossem o público e a orquestra, eu teria vergonha pelo Renato Russo. E tenho dito! Jamiroquai me deu sono. Por causa deles, perdi o o espetáculo do Stevie Wonder. Ele precisou apenas de duas coisas para fazer um dos melhores shows do Rock in Rio 2011: simpatia e um piano. Sem mais. Impossível negar que a Ivete Sangalo não faz rock - e não poderia ser diferente. Rock, pra mim, é atitude. Mas, que ela arrasa, isso muita gente concorda. Fez muita gente sentar e comprovar que carisma e energia representam muito mais em uma apresentação do que arrogância e efeitos exagerados. Eu não queria falar da Shakira, porque eu amo demais. Mas, ela justifica aquilo que eu falei há pouco: carisma. Sou mineiro e o Skank é o que melhor representou a gente lá no Palco Mundo. Sensacional. Já o Jota Quest... Mas, foi neste sábado, dia 01/10/2011, que eu tive a grata surpresa de conhecer um pouco mais do Maroon 5. Sensacional. O público não os escolheu sem propósito. E a banda retribuiu. 


Tem como não amar Chris Martin?!


Agora, um parágrafo só para o Coldplay. Como eu queria esta lá pra ver Chris Martin cantar "In my place", "Yellow", "Fix you", Every teardrop is a waterfool" e "The Scientist". Cold é algo que me emociona muito. Relembro coisas boas que já vivi. Recordo de um tempo que tá aqui dentro guardadinho só pra mim. Acreditem! Em espírito, revisitei todos os meus amigos que fizeram parte desses meus 36 anos. E os agradeço - aos amigos e ao Coldplay - por isso. Pra mim, o melhor show até agora. Ainda faltam Pitty, Evanescense, Guns'n Roses. Nem vou comentá-los. O Rock in Casa, pra mim, terminou no sábado.