sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Crueldade racional

Pensei duas vezes antes de escrever aqui... E ainda não estou muito certo se deveria fazê-lo. Falar de gente é muito complicado. Mas, falar sobre pessoas que se portam como selvagens, é pior ainda. De uns tempos pra cá, vídeos, fotos, declarações e documentos que mostram a violência contra animais têm se tornado frequentes na internet. Fato é que isso sempre existiu. Mas, os registros, agora, concretizam tudo o que já sabíamos. Dói muito ver gente espancando, arrastando, amarrando, enforcando, queimando, batendo em animais. E, parece que a "bola da vez" são os cães. Praticamente todos os dias, em sites de notícias ou em redes sociais, surgem fatos horrendos como esses. Não gosto de adjetivar, mas é preciso. Violência contra animal é covarde, é cruel, é medíocre.


O último deles é um que mexeu muito comigo. Uma enfermeira de Formosa, no estado de Goiás, "estava em um mau dia" e resolveu matar seu cãozinho. Um yorkshire. Ele foi brutalmente morto pelo simples fato dele estar latindo muito. (Seria de se admirar se ele miasse...). Em seu twitter, Camila Corrêa, debocha da nossa justiça. Infelizmente eu tenho que concordar com essa monstra. Tomara que, desta vez, ela (e eu) esteja(mos) errados.

Tentei ver o vídeo que mostra a agressão. Não consegui. Vi pequenos trechos que me deixaram muito, mas muito chocado. Pasmo com a irracionalidade humana, com a imbecilidade de uma mãe de família que agride e mata um cachorro indefeso na frente do filho. Não vou postá-lo aqui. É fácil encontrar no YouTube. Faço isso pra não dar holofote a essa maldita. Sinceramente, posso parecer paradoxal, mas não desejo a morte ou cadeia para essa infeliz. O que eu espero é que ela seja desprezada, ignorada, esquecida... E que enlouqueça com muito remorso. Porque alma assim não se salva.

 
Se você nunca teve um 'pet', não sabe o que é ter um amor sincero, só seu.  Há sete anos eu tenho a Luna. Já faz parte da nossa pequena família. É pra nós que ela abana o rabo, mesmo quando ficamos bravos por alguma "coisa errada" que ela tenha feito. Um amor tão sublime que dissolve qualquer ira, rancor, raiva... Muito mais que humano.


Clique aqui e assine a petição para a pena máxima para a enfermeira que matou o yorkshire. E que ela sirva de exemplo àqueles que tem essa índole ruim.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Jornalismo sob o manto preto

Nem sempre gosto de ser realista. Mas, em alguns momentos, é preciso. Gelson Domingos da Silva, de 46 anos, morto quando cobria uma operação policial no Rio de Janeiro, é só mais um. Pode parecer coorporativismo meu - já que sou jornalista e, de certa forma, defendo minha classe - mas, só escrevo aqui para ratificar tudo aquilo que, diariamente, reclamamos nas redações: falta de segurança. Isso ocorre não só apenas com repórteres, auxiliares, motoristas e cinegrafistas. Mas, é notório que este grupo está mais suejeito ao que aconteceu com o repórter cinematográfico da Band. O Gelson se transformou num personagem de uma realidade que estamos saturados de conhecer. Talvez,por estar mais que "acostumado" a cobrir ações como a que culminou na morte dele, Gelson, não se daria conta que o tiro que levou no peito não abrirá nenhuma ferida.

Até a próxima pauta!




domingo, 2 de outubro de 2011

Pra ficar na história...

Sete dias de muita música. Eu que sou um admirador, me extasiei. Do pop, passando pelo improvável, até, finalmente o Rock. E no Rio fica muito melhor. Um público que faz qualquer um, que desperceba o que acontece por lá, se arrepiar. Quem diria, heim, Brasil?! Quem diria que nós, brasileiros, muitas vezes esquecidos aqui em baixo do mundo poderíamos ter acesso ao que tem de melhor no mundo?! Só nos sobravam os restos... Mas, isso não existe mais.  Pronto, divaguei...


Agora, é falar de música. Falar do que eu vi de casa - tentando seguir uma coerência cronológica nos comentários. Destaco alguns shows que, no sentido mais amplo da palavra, eu chamaria de espetáculo. Red Hot Chilli Peppers veio e mostrou que não é o que é à toa. No dia do "metal", Slipknot também fez uma boa apresentação. Mas, foi o Metallica - sem muitas firulas - que cantou para o delírios de quem gosta de qualidade musical. A decepção ficou por conta da homenagem (?) feita ao Legião Urbana, com a participação da Orquestra Sinfônica Brasileira e de remanescentes quase esquecidos do rock brasileiro: Pitty, Tony Platão, Paralamas do Sucesso, Jota Quest... Não fossem o público e a orquestra, eu teria vergonha pelo Renato Russo. E tenho dito! Jamiroquai me deu sono. Por causa deles, perdi o o espetáculo do Stevie Wonder. Ele precisou apenas de duas coisas para fazer um dos melhores shows do Rock in Rio 2011: simpatia e um piano. Sem mais. Impossível negar que a Ivete Sangalo não faz rock - e não poderia ser diferente. Rock, pra mim, é atitude. Mas, que ela arrasa, isso muita gente concorda. Fez muita gente sentar e comprovar que carisma e energia representam muito mais em uma apresentação do que arrogância e efeitos exagerados. Eu não queria falar da Shakira, porque eu amo demais. Mas, ela justifica aquilo que eu falei há pouco: carisma. Sou mineiro e o Skank é o que melhor representou a gente lá no Palco Mundo. Sensacional. Já o Jota Quest... Mas, foi neste sábado, dia 01/10/2011, que eu tive a grata surpresa de conhecer um pouco mais do Maroon 5. Sensacional. O público não os escolheu sem propósito. E a banda retribuiu. 


Tem como não amar Chris Martin?!


Agora, um parágrafo só para o Coldplay. Como eu queria esta lá pra ver Chris Martin cantar "In my place", "Yellow", "Fix you", Every teardrop is a waterfool" e "The Scientist". Cold é algo que me emociona muito. Relembro coisas boas que já vivi. Recordo de um tempo que tá aqui dentro guardadinho só pra mim. Acreditem! Em espírito, revisitei todos os meus amigos que fizeram parte desses meus 36 anos. E os agradeço - aos amigos e ao Coldplay - por isso. Pra mim, o melhor show até agora. Ainda faltam Pitty, Evanescense, Guns'n Roses. Nem vou comentá-los. O Rock in Casa, pra mim, terminou no sábado.

domingo, 11 de setembro de 2011

E lá se foram 10 anos...

A essa hora, há 10 anos, eu estava em casa. Ainda atônito com tudo o que acontecia pelo mundo, especialmente nos EUA. Nunca fui (nem nunca serei) um entusiasta do patriotismo americano. Acho exagerado! Mas, é inegável a sensação de terror aliada à tensão daquele 11 de setembro. Lembro-me com clareza de tudo. Pra mim, era a destruição de símbolos de um imperialismo barato e inconsequente que ruía. Pagaram - as pessoas - pelas decisões incorretas, pela (in)certeza de achar que são eles (os americanos) os "salvadores do mundo". Talvez, seja a conta sendo paga por inúmeras injustiças geradas pelos representantes daquele povo. Não defendo o terrorismo. Mas, o vejo como consequência daquilo que não é dialogado, entendido, aparado... tolerado. 


Ao recordar daquele 11/09, retomo ao momento em que imaginei o que poderia acontecer com meu pai, meu irmão, meus primos que, naquele ano, moravam por lá. Preocupação, talvez, exagerada... Mas, diante de tanta violência presenciada ali na tela da TV, ao vivo, fosse justificada. 


E lá se foram 10 anos... Mas, permaneceu todo o exagero patriota de um país que tem em seu povo, os pagadores dessa dívida.


#prayforvictimsof09_11




sábado, 23 de julho de 2011

Back to Black

Deixo de lado os absurdos que li desde que foi anunciada a morte prematura de Amy Winehouse e atento-me para o que fica de melhor ante tanto sofrimento por que ela passou. Bem, pelo menos, achamos que ela passou por isso. Talvez, nem tenha sido assim. Talvez, quiséssemos que fosse assim. Uma doente de um talento que patinava próximo de ser doentio. Um talento que permeava o talentoso direito de se autodestruir, sem mesmo querer isso. Amy me foi apresentada por uma querida amiga paulistana. Já a tinha ouvido, mas não me atentei muito. Mas, ao ver essa mulher no palco, foi uma espécie de amor e ódio à primeira vista. Amor pela música e tudo o que a cercava. Ódio pelo fato de saber que a melhor cantora do século XXI não duraria pra sempre. Assim como outros grandes ícones da minha vida que ficaram pelo caminho. Em meio a tudo isso, digo que tive a sorte de vê-la viva. E assim ela permanece pra mim. 

sábado, 16 de julho de 2011

Quando estou triste é quando eu me calo

Eu sou daquele tipo que não consegue verbalizar muito os meus sentimentos. Sejam eles raiva, amor, ódio, tristeza, carência, felicidade... enfim. Não sei se é um bloqueio ou uma forma de me proteger do mundo. Escrevendo isso aqui agora, por exemplo, as palavras vão se perdendo. É como se o meu raciocínio não seguisse meus dedos. Talvez, seja porque estou calado neste momento. (...) Aos trinta e... poucos anos, pareço um jovenzinho que acabou de sair da adolescência: cheio de dúvidas, às vezes coberto de certeza, rodeado de verdades e me livrando de mentiras. O blog mesmo é um exercício dessa minha adolescência tardia. É aqui que extravaso (ou não); é aqui que me perco (e me acho); é aqui que duvido, divido, acerto, somo. 


E qual o porquê desse título estranho de hoje? ...




"(...) When you try your best, but you don't succeed
When you get what you want but not what you need
When you feel so tired, but you can't sleep
Stuck in reverse
When the tears come streaming down your face
When you lose something you can't replace
When you love someone, but it goes to waste
Could it be worse? (...)"

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Inferno astral

A exatos 30 dias do meu aniversário começa uma fase que me persegue. É impressionante como todo ano é a mesma coisa. Parece TPM. Sorte minha que não é. Não sou muito ligado à astrologia, mas confesso que me impressiono com algumas coisas. O fato de eu ser um leonino tipico deve influenciar nessa minha admiração pelo zodíaco. É comum ouvirmos as pessoas falarem sobre a influência do inferno astral em suas vidas por estarem um mês antes do dia do seu aniversário. É verdade que elas sabem que estão ficando mais vellhas, e com isso vem uma grande carga de ansiedade e de expectativas para o próximo ano de vida, do mesmo jeito que, às vezes, ficamos na virada do ano novo. A única diferença entre ambos é a data. O que me resta é esperar... E pedir paciência aos que me cercam. Bem, se inferno tem a ver com fogo e fogo é o meu elemento, melhor eu aproveitar e queimar tudo de ruim que existe, não é mesmo!?

sábado, 18 de junho de 2011

Filho do historiador que fez a minha história

Tem um cara que permeia minha vida desde que me entendo "gente". Hoje, no auge dos seus 67 anos, completados amanhã, dia 19 de junho, o cara, com seus olhos cor de ardósia, ainda me fascina. A simplicidade poética dele anda lado a lado com a sofisticação de palavras exatas em estrofes perfeitas. Francisco Buarque de Hollanda, carioca, músico, dramaturgo e escritor... Mas, pra mim é o Chico. Chico que minha mãe é apaixonada e essa paixão foi herdada por mim. Não pelos seus olhos, não pela sua voz desafinada, não pela poesia concreta... Não por isso! É só pelo fato de ser o Chico. Ainda não tive o prazer de vê-lo ao vivo. Mas, venderia a alma para assistir apenas um. E, no fim, ter o imenso prazer de dizer que eu estava lá. E, qual não foi minha surpresa ao descobrir que isso, talvez, por um acaso do destino poderá acontecer tão breve. Já está disponível na internet o clipe introdutório do novo CD do poeta. Tão simples que não poderia se chamar outra coisa, senão Chico. Ah, as músicas estão disponíveis na rede antes mesmo do CD ir para as lojas. Deleitem-se como eu o fiz. 





domingo, 12 de junho de 2011

Amar se aprende amando

É assim mesmo, já escreveu o poeta Carlos Drummond de Andrade. Há, aproximadamente, 1520 dias, eu vivo aprendendo. O melhor do amor é ser amado, é retransmitir o sentimento em intensidade maior e mais forte, é reciprocidade. E isso aqui não é uma declaração de amor, mas bem que poderia ser. No dia dos namorados, não é preciso presente, não é preciso palavras de carinho, não é preciso mais do que o que sentimos todos os outros 364 dias do ano. Os números comprovam que pra amar é preciso apenas a soma de 2 pessoas, com um único objetivo. Sou alguém que ama. E tenho quem amar. E, melhor, tenho todo o amor desse mundo. Não era pra ser uma declaração... não era mesmo! Mas, é. 


O mundo é grande e cabe 
nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar.

(in “Amar se Aprende Amando”) 




domingo, 22 de maio de 2011

Eu queria falar sobre música, mas...

...vou falar de pop music. Sim, é música mas, não é. É fácil entender se você gosta de qualidade musical. Mas, não vou entrar no mérito da questão. Eu também gosto de pop music. Se consideramos o estilo, o rock and roll, o blues e a country music também são pop. Porém, quero falar das cantoras pop de hoje. Lideradas por Madonna (é a minha opinião e ponto final), na lista das mais mais de hoje estão: Lady Gaga, Beyoncé, Shakira, Jennifer Lopez, Britney Spears ... E as aspirantes: Kesha, Katy Perry, Rihanna, Miley Cyrus, Selena GomezDemi Lovato, Taylor Swift, enfim. Eu poderia citar várias outras, mas o meu destaque mesmo vai para a seleção de clipes lançados ultimamente. Para tanto, escolhi apenas algumas delas. Tire você mesmo as suas próprias conclusões.


Madonna, Milles Away. Eu não quero comentar a "tia Madge". Seria injusto com as outras... NEXT!


Beyoncé, Run the World. Diferente, no mínimo. Um pouco exagerado em tudo, como a própria Bee. Mais do que dançar como um #exucaveirinha, ela canta pra caramba.


Lady Gaga, Judas. Tá, a gente já viu essa temática em algum outro videoclipe de alguma outra cantora, não é mesmo!? A música é um pouco chata, massante. Mas, não seria pop se não fosse assim.


Shakira, Loca. Eu gosto, gente. Acho essa voz latinamente americanizada super. O clipe é meio assim "nada a ver" mas, a gente não poderia esperar muito da Shaki. ) Só me vem à cabeça o clipe "Whenever, Wherever"...


Jennifer Lopez (J. Lo), On the Floor ft. Pitbull. O que é essa mulher?! Além de linda, dança como ninguém e canta muito bem. O clipe é um abuso.


Britney Spears, Till the World Ends. Vamos combinar que, desde que "tia Madge" comeu a Brit, ela não é mais a mesma. Não é mesmo... Nem o corpo, nem o estilo. Eu preferia quando ela se fazia de virgem.



Ke$ha e Katy Perry são as únicas aspirantes que merecem meu comentário. Uma se faz de louca mas, nada mais é do que um produtozinho da mídia. A outra se faz de santa, critica quem não deve e só lança singles adolescentes.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Com a palavra, a professora...

Poucas vezes nesses meus trinta e poucos anos vi um discurso que me fizesse pensar. Não que eu não seja desses que não pensam. Mas, pelo simples fato do relato ser coerente, verdadeiro, sem medos e, por fim, tocante. Palavras ditas por uma professora do Rio Grande do Norte, em uma audiência pública, promovida pela Assembleia Legislativa daquele estado para discutir os problemas da Educação. É comovente saber que tudo o que ela diz represente a mais pura realidade de um país que almeja ser uma nação. Estamos longe disso, infelizmente. Porém, não mais obstante à presença de seus "superiores", a professora dá uma aula de cidadania e de como se deve fazer política. Aqui, os meus sinceros parabéns.



Sorria (?!) que eu estou te filmando...

Olhe rápido à sua volta e conte quantas câmeras te cercam... Se não deu pra ver nenhuma, fique tranquilo, elas estão nos bolsos, bolsas, nas mãos de várias pessoas que estão aí pertinho de você. E, calma! Se não é daqueles de cometer crimes por aí, os aparelhos não vão lhe fazer mal. Bastou ter um celular que filme e "voilà": seu vídeo pode parar numa rede de televisão qualquer - dependendo do flagrante -, ou até servir como prova para desvendar ou esclarecer um crime. Não sou daqueles que infringem leis, mas confesso que tenho um pouco de medo dos meus vizinhos (rs). Até que ponto eles são "voyeur"? Definitivamente, não quero ser objeto de fantasia sexual de ninguém. Retomo este assunto - que já esteve em alta tantas vezes - porque tenho lido muito sobre os vídeos que flagram alunos batendo em alunos, pais espancando filhos, promotoras que simulam insanidade... Enfim. O celular se tornou um aparelho em favor da justiça. O que me preocupa, sinceramente, é se a justiça será tão ágil quando a tecnologia.

domingo, 15 de maio de 2011

No país do futebol, o vencedor é a intolerância.

Hoje, domingo, dia de futebol, eu estou em casa ouvindo os fogos do time vencedor... Mas, lembrando do que se passara esta semana. Em meio a bolsonaros, higienópolis e suas pessoas diferenciadas, senadoras efusivas e adiamento de votações, vejo que estamos crescendo em sentindo oposto ao que podemos chamar de progresso. Sem pestanejar o homem, objeto da sua própria ignorância, reafirma o seu poder de destruir sua própria raça. Não tento, com isso, ser catastrófico. Só realista mesmo. Estou do lado de cá. Amparado pelos tão mais suscetíveis ao ódio exalado por uns poucos. E quem marca o gol? Não fosse pela defesa que fazemos de nós mesmos, perderíamos de goleada. O jogo está ganho pra quem não quer perder. Tá... Subjetividade também faz parte do esquema tático de qualquer partida. Voltando aos tais que prezam e divulgam a intolerância, meu voto é que o placar seja favorável àquele que saiba perder. Perco eu, perde você, perde uma nação que cresce - como já disse - em sentido contrário ao que deveria. Daqui a pouco, vamos todos para o vestiário, as torcidas vão embora pra casa, as bandeiras são guardadas, o estádio se apaga... Todos - bolsonaros, pessoas diferenciadas, senadoras efusivas, votações inacabadas e os 10% da população que só querem justiça - aguardam a próxima final de campeonato.