sábado, 23 de julho de 2011

Back to Black

Deixo de lado os absurdos que li desde que foi anunciada a morte prematura de Amy Winehouse e atento-me para o que fica de melhor ante tanto sofrimento por que ela passou. Bem, pelo menos, achamos que ela passou por isso. Talvez, nem tenha sido assim. Talvez, quiséssemos que fosse assim. Uma doente de um talento que patinava próximo de ser doentio. Um talento que permeava o talentoso direito de se autodestruir, sem mesmo querer isso. Amy me foi apresentada por uma querida amiga paulistana. Já a tinha ouvido, mas não me atentei muito. Mas, ao ver essa mulher no palco, foi uma espécie de amor e ódio à primeira vista. Amor pela música e tudo o que a cercava. Ódio pelo fato de saber que a melhor cantora do século XXI não duraria pra sempre. Assim como outros grandes ícones da minha vida que ficaram pelo caminho. Em meio a tudo isso, digo que tive a sorte de vê-la viva. E assim ela permanece pra mim. 

4 comentários:

  1. acabei de twittar sobre back to black (1 minuto antes de você), mas falando de glee, que melhorou ainda mais a versão da amy.

    a história de amy teve um triste e previsível fim. infelizmente.

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  2. Faço minhas as suas palavras, Rodrigo. Eu nem consigo descrever a chateação que me toma.

    Amy era alguém com quem eu me identificava tanto que logo que foi confirmada a notícia meus amigos começaram a me ligar.

    Eu não a vi no palco. E isso é algo do qual vou me ressentir o resto da vida.

    Enfim, depois de todas as bobagens que também li no Twitter e antes das coberturas mais medonhas na TV, foi um alívio ler um texto de tamanha sensibilidade e bom gosto como o seu.

    Agora é ouvir essa louca do meu coração. Sempre.

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  3. Só pra constar, sou obrigado a discordar muito do Railer agora. Ouvi essa versão no programa, achei linda. Mas dizer que melhorou a original é forçar muito a barra.

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